A bagunça do meu armário Reflete o meu interior Meu pedido não pode ser negado Atire todas as pedras Mas tire de mim essa dor O mundo perdeu as suas cores A piedade abandonou seus valores E eu não tenho motivos pra me arrepender O ódio insiste em prevalecer Confesso que deixei de acreditar Não consigo me ater a nada Me esforço para enxergar e me libertar E me libertar Não me culpe por não enxergar Desvende um mundo em que eu possa me entregar Me entregar E esse caos nas minhas lembranças Me tiram a esperança de voltar a respirar De voltar a respirar O que me trouxe é o que vai me levar E eu não posso me dar ao luxo de me importar Meus heróis não morreram de overdose Nem tão pouco por falta de sorte Meus heróis morreram com uma corda no pescoço Se perderam nos primeiros traços do esboço Não me culpe por não enxergar Desvende um mundo em que eu possa me entregar Me entregar E esse caos nas minhas lembranças Me tiram a esperança de voltar a respirar De voltar a respirar (Nunca é cedo demais para odiar) (Mas pode ser tarde demais para amar) Nunca é cedo demais para odiar Mas pode ser tarde demais para amar Nunca é cedo demais para odiar (Nunca é cedo) Mas pode ser tarde demais para amar (Mas pode ser tarde demais...) Não me culpe por não enxergar Desvende um mundo em que eu possa me entregar Me entregar E esse caos nas minhas lembranças Me tiram a esperança de voltar a respirar De voltar a respirar