Ilusão de se entregar A delírios, fugas da realidade Num baile de máscaras Desejos ocultos Nos prendem no erro De não enxergar Que não há nada mais mortal que Brincar com as regras que nos mantem vivos Se o próprio Deus nos advertiu Arriscamos a vida em jogos mortais Sempre em frente, sem parar Sem pensar em consequências Cada vez mais fundo Dentro de si mesmos Tornando seu mundo O centro de tudo Adormecendo em seus conceitos Sem jamais se questionar Mal sabem que um dia Colherão os frutos Da ignorância e A insensatez Desafiamos o equilíbrio perfeito Andamos bêbados na linha do trem Oh meu Deus, a que ponto chegamos A cada gota de sangue derramada A cada história que não chega ao fim Ignoramos o real sentido de amar