We are alone in this cursed land, left to die like starving dogs. Our crops have failed us yet again; nothing grows in this desolate bog. I hold my daughter in my arms. She is too weak to stand or walk. Her face is gaunt, her belly empty; she cannot see, she cannot talk. What money I had has all been spent, on bread and milk and bloody rent. They take from us all that we have, these bastards that from Hell were sent. My wife is dead. My home is lost, all around me dead and dying. I grip my child, I hold her tight. I must go on, I must keep trying. To the harbour is where I plan to go, to escape the land I love so dear. The English are the rulers here. They eat their fill. The have no fear. I look to the heavens and shout aloud "What has poor Ireland done?" The world looks on and sees us starve, dying one by one. My strength has failed, I can't go on. Beside my daughter I lay. Some bread or corn could save her life. All I can do is pray. I hold her hand and wipe a tear as I watch a new day dawn. My daughter seems so peaceful now; to heaven she is gone. Estamos sozinhos nessa terra amaldiçoada, deixados para morrer como cães famintos. Nossas colheitas falharam mais uma vez; nada cresce nesse pântano desolado. Seguro minha filha em meus braços. Ela está fraca demais para ficar de pé ou andar. Seu rosto está magro, seu estômago vazio: ela não pode ver, ela não consegue falar. O dinheiro que eu tinha foi todo gasto em pão, em leite, no maldito aluguel. Eles nos tiram tudo que temos, esses filhos da puta que vieram do Inferno. Minha esposa está morta. Meu lar se foi, todos à minha volta mortos ou agonizantes. Seguro minha filha, aperto-a com força. Tenho que continuar, preciso continuar tentando. Para o porto é para onde pretendo ir, para fugir da terra que me é tão cara. Os ingleses governam aqui. Eles comem o que precisam. Eles não têm medo. Eu olho para os céus e grito: "O que a pobre Irlanda fez?" O mundo olha e nos vê passando fome, morrendo um a um. Minha força acabou, não posso continuar. Deito ao lado de minha filha. Um pouco de pão ou milho a salvaria. Tudo que posso fazer é rezar. Seguro sua mãozinha e seco uma lágrima enquanto observo um novo amanhecer. Minha filha parece tão pacífica agora; para o céu ela se foi. (tradução por Oghma)