Crônicas de Rua

Rima de Alforria

Crônicas de Rua


Vai clarear, vai clarear
(Aponta e rema com a fé no olhar)
Firmeza, destreza na hora do andar
Muita fé e sabedoria no pouco falar
Garoto, vai devagar!
Foi oque eu ouvi daquele coroa
Antes bandido, hoje 70
Só vive levando sua vida de boa
E olha que eu ouvi que não ia passar dos 17
93-2014, dia 13
Faz suas contas, se consegue me acompanha
Hoje é domingo, tá chovendo mas não vou ficar na cama.

Vai clarear, vai clarear

Tentaram me aprisionar mas o Crônicas
Veio como bomba atômica pra me libertar
Honra a minha bronca, Harpia é um compromisso
E sendo eu um ser pensante
Penso, logo existo
Existe também um senso poético
E nos meus critérios
Saber pouco e falar muito é o mal do século
Em meio a protestos, copa do mundo
Seguem cidadãos: Cegos, surdos e mudos
Desempregado, na hora do sufoco
Fiz como o Super Mario e tirei moeda do tijolo
Hoje o proletariado é escravizado
O Crônicas pra mim, vale mais que uma carteira de trabalho
Sensibilidade, ética e conteúdo
Fez minha rima se tornar uma luz no fim do túnel
Te fazendo enxergar além do convém
Quebrando as cadeias, libertando os reféns
Com palavras, flipadas, rimadas que se propagam em sua direção
Que devoram os seus sentidos, te deixa ativo e com outro visão
Que vivemos em tempos modernos
Mas se comportamos como na escravidão
Acatando doutrinas impostas por sociedade ou por religião
Assistindo sentado desequilibrados praticando alienação
Em rádio, Tv e internet manipulando a informação
Escondendo o conhecimento com entretenimento e pouca cultura
Cortam a verba da educação
Camuflam a ditadura.

Hoje tua liberdade me catou o juízo logo cedo
Doida pra me incomodar
Mas me esquivei mais uma vez!