Cristóvão e Colombo

Chuva da Tarde

Cristóvão e Colombo


Tom: C

[Intro] C  Em  F  G  Em 
        C  Em  G  Em  F  C

C
Chuva da tarde
       F               G
Eu me lembro aqueles dias

Que mansamente caía
                       C
Sobre o meu rancho de palha

C
Chuva da tarde
                 G
Que apagava a poeira

Tu é sempre companheira
                   C
Do caboclo que trabalha

C          F
Me lembro ainda
                   C
Quando na roça eu morava
                 G
Quando feliz aninhava
                    C
Nas estradas do sertão

G         F
Chuva da tarde
                  C
Que sempre me ajudava
                     G
Ver lá na roça molhada
                    C
Toda a minha plantação

( C  F  G  C )
( G  Em  F  C )

C
Chuva da tarde
                        G
Quando passava alguns dias
             F   G
Que tu não aparecia
                     C
Já me apertava a saudade

Em   C
Porque à tardinha
            F               G
Quando em meu rancho eu chegava

Qualquer coisa me faltava
                 C
Era tu chuva da tarde

C         F
No outro dia
                       C
Quando pra roça eu voltava
                   G
Parece que eu escutava
                    C
As plantações reclamando

Am        F
Chuva da tarde
                   C
Volte logo, por favor
                            G
Que o sertão não tem mais flores
                     C
Porque o Sol está matando

( C  F  G  C  G )
( C  F  C )

C
Chuva da tarde
                      G
Não esqueço um só instante

Das campinas verdejantes
              C  
Dos perfumes do sertão

C
Me lembro ainda
                     G
Do meu ranchinho querido

Que ficou tão esquecido
                      C
Longe eu choro de paixão

C         F
Chuva da tarde
                   C
Hoje eu moro na cidade
                      G
Mas não suporto a saudade
                   C
Que me fere o coração

C             F
Quando eu morrer
                      C
Que eu for pra eternidade
                     G
Por favor, chuva da tarde
                  C
Caia sobre o meu caixão