Na beira da estrada Na curva do vento Havia um abrigo Um alento Lá era a morada Daquela cantiga Parceira antiga Do meu sofrimento Amiga, de cada momento A tarde caía O frio chegava Na beira da estrada A gente se olhava E ela entendia Num terno acalanto Num verso dizia Tem calma com a vida Há sempre outro dia E eu, quase sorria No pó dessa estrada Procuro a toada Parceira antiga Cadê? Fez volta no tempo Passeia dolente Quem sabe se agora Consola outra gente?