O estrivo que alça o corpo É o mesmo que leva ao chão E, por canhoto, se vale Da força de um coração Portal chamando pra lida Que bate escondendo a dor Me traz da ponta das rédeas E as franjas do tirador É sempre do outro lado Que o loro mais adelgaça Sente no peso do corpo Na hora que a gente laça Se antes, firmava a lança E a bandeira de respeito Talvez, por isso, a confiança Se chama braço direito Por vezes, um pé de bota Forma parelha c'o estrivo Por outras, ferro de espora Seguindo o mesmo motivo Perdidos da alma gêmea Num trotezito bailado Se reconhece por par Quem anda do nosso lado Carregam forma de cuia Porém, de boca pra baixo Lembrando um fruto nativo De pendurado no cacho Parecem dois ovelheiros No fiador dos arreios Mordendo o couro da bota Na hora do tempo feio Estrivo é a voz da guitarra Pra aquele que canta o chão De sangue, terra ou de aço Vai depender da razão São coisas que o tempo gasta E a marca fica mais forte De lida, rancho e família Ao que se entende por norte Por vezes, um pé de bota Forma parelha c'o estrivo Por outras, ferro de espora Seguindo o mesmo motivo Perdidos da alma gêmea Num trotezito bailado Se reconhece por par Quem anda do nosso lado Por vezes, um pé de bota Forma parelha c'o estrivo Por outras, ferro de espora Seguindo o mesmo motivo Perdidos da alma gêmea Num trotezito bailado Se reconhece por par Quem anda do nosso lado