Cristiano Quevedo

Interiorana

Cristiano Quevedo


Enquanto houver paixão eu sobrevivo
pois vivo desse adeus que há em mim
Das tantas despedidas e partidas
que descobri pq eu sou assim
não sei guardar sozinho o meu silêncio
nem esconder as lagrimas que eu tinha
que às vezes por distante nem parecem
que sabem mais de mim e são só minhas
a lagrima q eu trago sabe bem
das coisas q habitam meu olhar
dos sonhos da morena que não sabem
que passam com vontade de ficar
nem mesmo dos olhares que guardei
pras horas que a saudade visitar
e ter nas suas garras, por ser fera
um jeito todo seu pra machucar
talvez nem seja assim essa paixão
talvez nem seja feita assim tão bela
mas eu sei perceber os seus acenos
distantes do olhar da minha janela
que aos poucos por querer eu adivinho,
seus olhos entre as flores na sacada
e a lágrima que vinha cerra logo
sem nem saber porque foi derramada
eu sei de uma paixao interiorana
que fez de um olhar vários pedaços
depois juntou com calma um a um
apenas num sorriso e num abraço
parecia que de novo se encontravam
distancia, tempo e amor num só olhar
daqueles q teve amor partido
conhece e sabe o jeito de juntar
não sei porque o sorriso faz assim
consegue desfazer o que alguém fez
que a gente nem se lembra dor antiga
e busca uma saudade outra vez
por isso que a minh'alma qndo pode
encontra o meu olhar com seu motivo
e mostra com seu jeito de retorno
que enquanto houver paixao eu sobrevivo
talvez nem seja assim essa paixão
talvez nem seja feita assim tão bela
mas eu sei perceber os seus acenos
distantes do olhar da minha janela
que aos poucos por querer eu adivinho
seus olhos entre as flores na sacada
e a lágrima que vinha cerra logo
sem nem saber porque foi derramada