Há um verso de pelo e crina criado no pavoná Que nasceu para ser bagual na inspiração do silêncio Mescla guitarra e vento aninha cestros de sonhos Amamentando jujeiros de alguma paixão morena Mora na dobra dos bastos no arremate das tranças Num galponeiro semblante vive bem tarde de heranças E atropela a grama verde nos arrepeios de uma doma Guardando filosofias na dinastia da estância Analise o semblante das escritas mal paridas Dos varsenos de cochilhas temperados de minuanos Este meu verso orelhano com ressábios de povoeiro Trás o timbre dos campeiros nos enrugados do couro