Abro mão dessa felicidade E da liberdade de estar preso a ti, Não quero mais engolir a maldade E na verdade não sei se vou resistir. Faca de dois gumes que vêm dos teus lábios, Pretensos sábios dizeres de hipocrisia e rancor, Os teus monólogos astutos e dúbios, Os teus distúrbios de emoção, prazer e dor. A dor da solidão será melhor Que ter que aniquilar meu existir E ter que alimentar o teu prazer, A letra da canção já sei de cór, Não vou querer mais ser teu elixir, Melhor juntar minha cinza e renascer.