Com a ponta da caneta Tô pagando meus pecados Tentando qualquer forma Deixar o meu legado Cris mando recado Quem não mostra não é lembrado Tô focado no presente Então não julga meu passado Esse é o retorno do poeta revoltado Pra coroa ver o barraco Virar um supermercado Somos favelados Soldados do morro Nossa carne e fraca Mas a mente vale ouro Tô sem tempo Então deixa recado Meu flow sinceridade Derruba teus versos falsos Caos tá na cidade Dominando o topo Seu sonho é miragem O meu dinheiro no meu bolso Consequência do nosso esforço Tiro meus pais do sufoco Foda-se as joias e o cordão no pescoço Tô pela família e não por baba ovo Cês tão pela grana Subiram a cabeça por fama Enquanto cês acha que e foda Vão tombar pela ganância Enquanto meus parças já faz a escolta Onde vivo, você não pisa Respeito é de quem tem disciplina Sabota disse a muito tempo E hoje a arte imita a vida Lirico vingativo Um homem sem destino Mic na mão sem o dedo no gatilho Represento tudo que eu vivo, escolhido pelo dom divino Os irmão são envolvidos Com grana, problema, mulheres e vícios Caneta, papel e o que traça o destino Sempre separando os homens dos menino