Tom: A Refrão: Bm Bbº Tô pra ver um daqui sucumbir Bm/A Você pode até sorrir mas no final vai chorar D9 E Mexeu com nóis assim s-só sorte Tô com a favela eu tô forte Bm Bbº Tô pra ver um daqui sucumbir Bm/A Você pode até sorrir mas no final vai chorar D9 E Mexeu com nóis assim s-só sorte Tô com a favela eu tô forte Verso: Bm Bbº Eu tô pra ver um daqui pedir toalha, água Não resistir a essa batalha Bm/A Do rap não sou uma estrela, eu sou uma arma E Que cospe a verdade, pega e fala Bm É do perreio, desespero, descabelo e da desgraça Bbº Que nutre o ódio e prolifera com a massa Bm/A O gosto amargo, descaso que se passa E É trabalhar sem ter se envolver vira fumaça Bm Do que esconderam debaixo do tapete Bbº Bm/A Saciar meu povo, que tá com sede de verdade E Sim, aqui se pode, correr atrás Bm Traíras não podem conquistar o que teriam de graça Bbº De que adianta ter conceito nas festa Bm/A Sem moral na quebrada, sua carapuça caiu E Ai, coisa feia... É óleo de peroba nessa cara de madeira Bm Em toda quebrada tem, você sabe bem Bbº Bm/A E O que ele quer é te derrubar (ouô) mas não vão conseguir Porque Refrão: Bm Bbº Tô pra ver um daqui sucumbir Bm/A Você pode até sorrir mas no final vai chorar D9 E Mexeu com nóis assim s-só sorte Tô com a favela eu tô forte Bm Bbº Tô pra ver um daqui sucumbir Bm/A Você pode até sorrir mas no final vai chorar D9 E Mexeu com nóis assim s-só sorte Tô com a favela eu tô forte Verso 2: Bm Ensinamentos dessa caminhada Bbº O sol que te aquece de graça O artesão que a madeira talha Bm/A Agulha no palheiro, um dia a gente acha E O tempo passa devagar se a vida tá sem graça Bm É rocambole sem recheio, tonel sem cachaça Bbº Beijo sem língua, São Paulo é uma farsa Bm/A Banca o desarmamento, ação desesperada E Não investiram na educação, huh, agora paga Bm É preto e branco, um vazo no martelo Bbº Uma flor sem cor, o sorriso amarelo Bm/A Entra ano e sai ano, meu povo na miséria E Se o meu negócio é cantar... Cantaremos, Cinderela Bm Bbº Eu quero aprender, eu quero saber, eu quero passar pra depois desenvolver Bm/A Eu quero comer, eu quero beber E Saneamento básico, cacete, isso é o mínimo Bm Dignidade do poeta que vai se diluindo Bbº Numa luta covarde vou seguindo, tossindo Bm/A O que mais me incomoda é sua pobreza de espírito E O que mais te incomoda é que eu sou feliz fazendo isso Bm Desistir, nunca, não sou covarde Bbº Queira ou não rap é uma realidade Bm/A Desistir, nunca, meu povo não é covarde E Bm Queira ou não o rap é uma realidade de luta Bbº Bm/A Luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta E Luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta Refrão: Bm Bbº Tô pra ver um daqui sucumbir Bm/A Você pode até sorrir mas no final vai chorar D9 E Mexeu com nóis assim s-só sorte Tô com a favela eu tô forte Bm Bbº Tô pra ver um daqui sucumbir Bm/A Você pode até sorrir mas no final vai chorar D9 E Mexeu com nóis assim s-só sorte Tô com a favela eu tô forte