Eu não caibo aqui, eu não caibo mais em mim Não caibo, enfim, não caibo no universo Eu só caibo nos meus versos Busque inspiração, enquanto a vida passa E conhecimento, ao passo que o globo gira Procure seu nirvana, enquanto a terra acaba Encontre a si mesmo, ouvindo as minhas rimas Faça disso um mantra, porque a vida curta Ou então esqueça, apenas a vida curta Lembre seu tamanho e o quanto cê é grande Lembre do universo e que somos pequenos Não aponte as estrelas, que o dedo cai Não seja só estrela, senão os amigos vai Olhe ao seu redor e veja quanta gente Quem foi pra outro plano respira dentro da gente A vida é um detalhe, e também é tão frágil O universo é um moinho, de planeta alinhado A pele é uma rou depa velha que se desgasta Também é a mochila que leva o que guarda a alma Converse com si mesmo, quando se sentir só Lembre a si mesmo, que viemos do pó Faça um pedido a estrela cadente E corra como forrest pra ganhar seu presente Somos os macacos, enviados ao espaço Viemos ao mundo, sem saber o que faremos A terra é tão hostil com seus proletariados Viramos pasta nuclear, por isso resistiremos Cada ser humano aqui cabe num verso Olhe mais pra si e aproveite a vista Olhei pra minha mãe, vi o maior universo E quem discordar disso é terraplanista Paz!