Sob o sol inclemente Nos caminhos da vida Eu ia sem destino De tudo, de tudo descrente Você foi a sombra que me acolheu A brisa que me acariciou Você foi a água fresca e cristalina Que a minha sede matou Foi o seu amor, esse brinquedo Que nos caminhos da vida A minha alma tanto procurou E que não sei como, na minha estupidez Caiu-me das mãos e se quebrou Em pedaços na estrada tão comprida Contemplo agora a ilusão De dois destinos sem destino Que não sabem pra onde vão