Me deito sobre o leito; Imediatamente sou bombardeado; De todo e qualquer lado; Por mil pensamentos. Glórias sob horrores, honras e temores; Em batalhas sem fim e sem vencedores; Apenas derrotados pelo cansaço. Os quais invejo a paz... A tarde vai se deitando; E a noite vem despertando; Em uma dança alternante e eterna; Até seu fim. Quantos momentos perdidos? Quantos e quantos momentos achados à toa; E trocados sofridamente por tempos de solidão? O calor do Sol pelo frio da escuridão? Tempos difíceis de provação; Tempos sombrios para um anão; Tempos em que se deve ferir o coração; Para que as cicatrizes torne-o mais forte; Para que este casco; Formado por erros diversos; Nos deixe mais resistentes; Para que um dia serremos em fim; Sorridentes. Mas agora, preciso dormir...