Oh mina me deixe, me largue na estrada que eu volto e acelero Um outro cigarro aceso, no espelho retrovejo a vista que espero Me acomode, me acolha Me guarde, me proteja, me seja, me largue no chão Me larga e até nunca mais acerta, aperta minha mão Me larga e até nunca mais acerta, aperta minha mão Contanto que eu vá seguir Contanto que eu vá O fio da tarde, aresta, arrasa o riso e o risco Despojos do sujo, o dito cujo, não fujo, mas durmo com isso A forja do coturno é o curso sem rumo, sem direção Me larga e até nunca mais acerta, aperta minha mão Me larga e até nunca mais acerta, aperta minha mão Contanto que eu vá seguir Contanto que eu vá Oh mina, chegado aqui tudo é o returno e eu afogado Um outro afago aceso, a solda que solve o seu olho pintado Me receba, me aceite, me aleite, me aloque, me largue no chão Me larga e até nunca mais acerta, aperta minha mão Me larga e até nunca mais acerta, aperta minha mão Contanto que eu vá seguir