É impressionante como o tempo nos aborda Chega, pega, pinta e borda, e vai bordando, E vai bordando, e vai bordando os nossos rostos Há o tempo de plantar e o tempo de colher Há o tempo de ferir e o tempo de curar Há o tempo de ganhar e o tempo de perder Há o tempo de odiar e o tempo de amar Há o tempo de subir e o tempo de descer Há o tempo de cantar e o tempo de calar É impressionante como o tempo não espera E traz a nova primavera, e leva a gente, E leva a gente, e leva a gente à outra esfera Há o tempo de agir e o tempo de pensar Há o tempo de ficar e o tempo de partir Há o tempo de chorar e o tempo de sorrir Há o tempo de nascer e o tempo de morrer Há o tempo de deixar e o tempo de guardar Há o tempo de cair e o tempo de voar É impressionante como o tempo não avisa Chega, pega, pinta e pisa, como a fúria, Como a fúria, como a fúria dos agostos Todos são pó e ao pó tornarão !