Preciso fazer as pazes com Kurama Me desconectar do medo pra que não vire karma Silencioso igual ausência paterna em Dia dos Pais Isso pra mim ainda é gritante como barulho das armas No país que elegeu o capeta pra brincar de exorcista O tempo num parou pra nós, tipo taxista Pensando alto igual hipoteca, Ipanema e a melhor vista É enxergar além da crista da onda dos embalista Sobreviver na geladeira tipo tribo Jabari Não vendo nada mudar, tipo controle de TV sem pilha Pique tetris, conectei as mеlhores barra Pra fazer o céu mais azul, como as corеs de Stanley William Silvio Almeida Pelo direito não direita, vários na espreita Quer os nossos morto ou membro de gangue É, nossa bandeira jamais será vermelha E os autores dessa frase pintaram ela de sangue Ainda caneto inspirado em Rakim, Big Daddy Kane Quero uma casa pra minha mãe o dobro que eu quero um Grammy O dobro que eu quero Ammy, um Oscar, um BET Um Canne, miau MTV olhares Colocam os nossos no banco dos réus Agências pagam fortunas pra brancas postarem Reels Esquecem do gueto, na publicidade que eu lembro Essa amnésia só tem fim quando chega o mês de Novembro Todos mares de lágrimas que eu me afundei Me ensinaram a ser mais profundo, e se desapegar do raso Aprendi enxergar melhor pique Iruka Sensei Sem distrações com outros jardins e mais cuidado com meu próprio vaso Eu vi minha rua de terra virar asfalto O coração de algumas pessoas virarem concreto Cidade de pedra, construíram muros No meio da ponte que ligava empatia e afeto Eu vi uma arma antes de conhecer um versículo Um corpo baleado antes de aprender a ler Uns 20 não ao entregar o primeiro currículo Sobre tua opinião: Vai se foder ela e você! Tô cheio disso, como a Sé em plena pandemia Minha Bic informa, ritmo e poesia Ser astro é pouco, quero ser o Sol do meio-dia Impossível de não sentir o calor da minha energia Esses rapper fraco lembra iPod em 2006 Mais daqui 1 mês perderão o valor, é claro Já nós é vinil em '86, era barato E ao passar do tempo foi ficando raro e caro Rima cirúrgica, em plena operação Trazendo fôlego pra cena que anda sem respiração Quem antes da COVID já usava máscara Não precisa revelar agora que você é um cuzão! Ei Stephan Curry, de longe eu acerto alvo Cuidem do Fredo, mantenham os negócio à salvo Brasil em um loop de Odorico Paraguaçu Sem perceber tacando dardos na própria testa de alvo É, e até parece que eu tomei um doce (luzes) E essas mudanças tem me excitado Mas dessa vez não vou fuder com tudo Vivo a chance como fosse última pussy ao ter penetrado Suas falas tem veneno ala Sonserina Preciso de puxa-saco como uma pedra na urina Se não acredita em Deus, por que escuta minhas rima Se quer acreditar em Deus, então escute minhas rima Minha palavra é uma oração, meu amém chama Boombap As ruas falam com nós, não precisamos de palanque É, esperar que eu abandone o rap É o mesmo que espera o show do Ferrugem no Afro Punk Vários culpam o diabo, eu fugi do inferno Vendo quem se faz de anjo tenta me queimar Doana Bovor, cês podem brinca de eternos Se o mundo fornece a corda, você escala ou vai se enforcar? Quebrem-se os grilhões, nós queremos Grills Nossas contas com milhões, e eu nem falo Views Tá piloto de um Porsche Cayenne e não de um Renault Clio Residir no melhor lugar, como reside um Diu Eu vim de Osasco terra do hot-dog Agora lê D-O-G ao contrário, e saiba como eu me sinto e sou Ninguém me corta, eu cumpro o meu papel Por isso é só pedrada no meu Jokenpô A bênção aos pioneiros, qualquer fita me de a boa escrita Afiada como o Machado de Xangô Uma linha pra cada raper limitado nas track Podem chama essa daqui de Auxílio Emergencial do rap