Deixe viver, Sou um córrego sem destino. Vou sem voltar, A lua guia fria o caminho. E, se sua luz calar, É só deixar passar a nuvem fugidia. Tempo de mudar. O vento é bom e calmo, o mar. É hora de se despedir. Deixe esquecer, Passos somem sem deixar vestígios. Perder para encontrar, Que se encontra, encontra-se perdido. E, quando amanhecer e a sombra se esconder, Será apenas outro dia. Tempo de mudar. O vento é bom e calmo, o mar. É hora. Não importa o que será Ou se o que será já foi. É apenas a partida.