Sonhei que eu era um dia um trovador Dos velhos tempos que não voltam mais Cantava assim a toda hora As mais lindas modinhas De meu rio de outrora Sinhá mocinha de olhar fugaz Se encantava com meus versos de rapaz Qual seresteiro ou menestrel do amor A suspirar sob os balcões em flor Na noite antiga do meu rio Pelas ruas do rio Eu passava a cantar novas trovas Em provas de amor ao luar E via então de um lampião de gás Na janela a flor mais bela em tristes ais