Oh meu Irajá Sempre vou te amar De cabo a rabo vamos sambar É muita emoção no peito Eu sou amarelinho e não tem jeito O índio perdeu seu espaço Para os engenhos e canaviais O barroco deixou o seu traço Nos laços culturais As plantações e o gado As olarias para a construção civil A estrada rio d'ouro O rio navegável E a avenida brasil Meu carnaval é alegria Vou pro boêmios pagodear O "mel que brota" é meu nome Deixa a vida me levar Saudades dos antigos carnavais Mas o progresso chegou Sai a maria a fumaça e o cinema Entra em cena o metrô O Ceasa abastecendo a cidade todas as manhãs O shopping ditando a moda Valorizando o lugar Hoje corações unidos Vai te conquistar