È margem do imaginário Uma cidade paralela Năo aparece em postais Năo se pinta nas telas Realidade contemplada Pelos que nela habitam Săo histórias de jornal Que toda a gente acredita (Chorus): Quem aprecia a vida Tem de ser inteligente (Aprender a calar) As pistolas silenciam As bocas menos prudentes Aqui a lei năo entra È coisa mistificada Os diálogos săo feitos Na linguagem da pancada As paredes năo falam Mas podem ouvir E permanecem atentas Ao que possa surgir