Caminhos sem volta O deixam sozinho com sua revolta Sozinho mesmo constrói Novos caminhos, depois que os velhos destrói Ao monopólio das alternativas Abre bem os olhos e procura uma saída Enquanto o mundo consome o fim da importância Das coisas simples e se afoga em ignorância Se é só uma coisa de cada vez Ele quer tudo ao mesmo tempo e agora Pois a vida já é escassa e eles ainda a querem viver por nós Toda noite a insônia e a embriaguez Talvez ele só queira ir embora Pra bem longe e não ouvir mais aquela voz Só pra não fazer mais o que eles dizem Coisas da vida, tempos difíceis Ontem feridas, hoje cicatrizes Se fode, aprende, esquece e se fode Faz de tudo mas no fim sempre explode Alguém materializou O verdadeiro princípio em forma de capital E quase nada restou Todos se vendem porém ele mantém seu ideal