Valdir pietre esteve certo quando disse em seu livro O problema aqui é secular e continua vivo O preconceito militar ainda é unânime Vao parar de me bater só quando eu jorrar sangue Vão dizer que é mentira o que eu ponho na rima Porque eu não vi the voice e não fui team valentina Vivi modas patrocina a ida dela na mídia Altruísta só quando tem propaganda televisiva Prefeito ganha meu respeito se ajudar mendigo Não com estratégia marketeira dando lucro pro partido Não fui pra praça torcer, fingindo que tá tudo bem Vendo a tv alienar e montar um harém De mentes absorta, desligada do bolchevismo Ajudando a manter aqui o aristocracismo Sem nem saber o que é, mantém o monopólio Pra playba se preocupar com carro e aerofólio Não vim pra cantar ódio, são detalhes da guerra Notícias alegóricas é na tribuna ou giro serra Onde não li reportagem de trabalho abusivo Tipo trampar na dib, sinônimo de escravismo Cobrando o que não pode mantém cheio o cu do patrão Também tinha que se encaixar no crime de concussão Entendo quando o povo rouba pedaço de carne Resultado da sua segregação de classe Vadinho com seus podres fede tipo miasma Tirava do povo pra pagar funcionários fantasma Daquele que passa fome ou dorme na pracinha Que a cama é papelão e o travesseiro é latinha O que foi sabotado pra não ter educação Só sabe ler o básico e nada de interpretação Mas num levante proletário gente igual a gente Nada terá à perder, a não ser nossas correntes Não é só por mim, é por você Cada batalha diária que tenho eu que travar Confiança, vamos vencer, tudo vai melhorar Um dia quando quando eu acordar Não é só por mim, é por você Cada batalha diária que tenho eu que travar Confiança, vamos vencer, tudo vai melhorar Um dia quando quando eu acordar Nós não viemos para ser omisso Se não defende seus ideais como queres ser defendido A causa não é só minha, ela também é sua Lutando nessa luta pra ver se algo muda Aumente seu campo de visão Enquanto eles querem nossa divisão Enquanto eles querem, nossa divisão Um povo desunido sempre será vencido Contrapartida, contra qualquer partido Eu tô mirando a paz com meu ódio engatilhado Focando no futuro preso em meu passado Um soldado do morro, soldado sem bandeira 500 Anos atrasado nessa nação brasileira Só mais um maluco traficando informação A mente a milhão meus pés firme no chão Cansado de apanhar mas sempre dei minha cara a tapa Agora é tapa nas pontas não murro em ponta de faca Vários que se envolve e não passa dos 20 Menor cresce inclinado para o lado do crime Cresci em frente ao crime e não vi o crime de perto De crime organizado igual tem lá no congresso É crime vender doce no sinal? Desviar dinheiro público isso é normal Falta de saneamento, educação precária Quero uma sociedade justa e igualitária Não tão tendo empatia pros demais moradores O imperialismo midiático lapida valores Na escravidão moderna o escravo tem netflix Compra o que a tv induz e se conforta na matrix Na quebrada não tem faculdade nem setor de ajuda Tem gambé que primeiro bate e depois pergunta Não tem médico, banqueiro, economista ou empreiteiro Tem noiado, traficante, aviãozinho e fogueteiro Onde frase de sem teto, vira bordão Tem boicote pra que ele morra de inanição Subsídio pra alimentação e proteína vital Não gera lucro burguês como o natal imperial Toda ação pensanda desse mau propagado Rogo que volte pra você em cativeiro acorrentado Sequestrador pedindo 10 mil e arma na cara Acorda no hospital sangrando depois da coronhada A boa ação não encobre o real motivo Realização partidária, só com fins lucrativos Que político que não ajuda necessitado Tem parcela de culpa quando boy é carbonizado A cpm de itaipava não pacifica Ela entra no bairro com atitude de quem se vinga Tem sangue no olho pro que vende baseado Mas o empresário da itaipava ta em casa sussegado É a droga que mais mata e seu consumo E ninguém liga por ta envolvido com a odebrecht Se pá eu ainda viro réu em falar abertamente Que pra destilação da cana morre inocente Meu protesto é em prol daqueles que não tem voz Sobe din final de semana e não chega até nós Que se pá da milícia, vem vários malote Prefeito aliado a golpista merece a morte Deram início ao espetáculo do circo de horror Mandaram gambé abater por classe e cor Camuflaram o escravismo e não querem revolta? Não me basta remuneração e por semana 1 folga Eu quero a oportunidade do inimigo Cursar medicina, balada de quinta à domingo Pra não ser o faminto que te esquarteja Na sórdida capital estadual da cerveja