Paralisado por causa da pressão Seguindo um fluxo que impõe seu caminhar Mente embotada, passos frustrados Sonhos perdidos roubados em uma ilusão Parece que este horror nunca mais passará Suor desnecessário a escorrer Suas mãos cansadas reclamam desistir Seu olhar baixo não enxerga mais além Sentir desgosto é a sensação Que predomina nos que continuam a trabalhar O tempo corre e a energia se vai Um precipício se cava em você E aí então percebe o poço aberto sobre você E que também há uma longa parede escorregadia para escalar Não vou mentir Pois eu sei que também estou aí Prestes a me afogar Com a multidão que diz estar feliz E os nervos adormecerão E o fluxo segue a nos levar