Trago cruzes, sofrimentos e agonias, em meu peito vive a dor da humanidade. Ouço vozes e a vã rivalidade dos lamentos bravejando sua porfia... Diagnosticaram em minha mente depressão e um câncer dos malignos em meus rins. Os meus filhos se esvaíram nos confins do aborto, esta terrível humilhação... Vejo os homens lamentarem suas prendas a exaltarem suas dores, suas durezas e os imito explicando minhas tormentas: - Não tenho o corpo rijo do atleta, nem semblante do estereótipo das belezas, mas ao menos sou verdade. Sou Poeta!