Guardei em meus olhos, sua forma... Seus mistérios... Quanto mar, quantas naus... E seus naufrágios... Quanta dor ancorada... Flores frágeis... Quanto sangue derramado... E os seus méritos... Neste barco, solitário,... Rumo ao ermo... Meu degredo, dentro em mim... Existe um mundo... Em cada mente, cada ser... O absurdo... Lutar, lutar... Remar, remar... Remar a esmo... - Alvíssaras! Capitão, adiante um forte... Seus canhões, suas paredes, seus bloqueios... O seu cais, a sua paz... Um tiroteio... Adiante eu sigo, contigo... Ó vida... Remando, remando - saudade e ferida Ao prumo norte... É certo a morte!