Forjar os cadeados e prender as escolhidas Sugar a energia de seus corpos jovens extirpando sua inocência Herdeiras de um legado hipócrita Patriarcas e mães submissas - violadores demoníacos com tradições arbitrárias Negação contínua , traumas profundos, segredo de família De seus lares a imundas alcovas Começando em casa, indo para as ruas do desespero Sofrer!!! Iludidas na promessa de emprego Confinadas sob ameaça Obrigadas a vender-se para sobreviver Elas sentem a pele em contato com a sua O fedor do hálito e o suor dos corpos Para quem foge, morte e perseguição Espancamento para as que voltam A dor e a terra da vala comum Sem lamentos ou alguém para se lembrar A depressão alucinógena cheira álcool Que os aliciadores sejam empalados De seu sofrer vem me regozijo De no mínimo uma vida salva Elimine os opressores, liberdade ao corroer o sistema que se alimenta de destruição Não posso virar, fechar meus olhos e negar Um grito mudo explode meu ouvido a cada vida violada A ferida aguarda o curativo A estrada da conformidade leva a cidade do descaso Junto ao muro da lamentação, Busco a elevação da dignidade perdida Peço que me ouça, considere o meu apelo O sofrimento deve cessar. Grite de suas entranhas Com a dor dos corpos delas (altruísmo é a ligação) Seremos uma voz, um instrumento de justiça.