"Na acidez cotidiana Marcada pela banalidade Da gota de sangue, Da sobriedade da criança, Do espório do trabalho, Da boa esperança. No olhar do poeta Figuras simbolizam, A aliteração dos rostos que se repetem No meio da multidão, A hipérbole no grito dos feirantes, A metáfora dos odores Exalando cores de expressões perdidas." (Consciência de Íris) Eu estava parado na rua E vi tudo se movimentando Ninguém escrevia nem lia Estava todo mundo trabalhando Mas tinha um poeta olhando (4x) O suor se mistura com a chuva A razão com o cotidiano A criança é adulta E os adultos não são crianças Mas tinha um poeta olhando (4x) Era tudo muito rápido De repente tudo parava Necessidades variadas Eu queria ir, mas o poeta queria ficar. Eu fui saindo, Mas o poeta ficou lá (4x) Mas o poeta ficou lá (4x)