Há no viver mais cores Que o arco do sol tingir Sereno olhar No andar vivência que pode mudar O coração Descompassa ao ver Desabar Floresta chorar No espelho dos olhos a dor No espelho dos olhos a dor Vem paraná desaguar Banhando a ingratidão De amor pela terra e o ar Amazônia declamam seu fim De ti restará a canção Que o amor se formou Camburi, maromba, caraíva e moreré Portal do sol Lagoinha, sana, foles, taipús Baependi Cambriú, canoa, capão e caparaó Sempre estarão Ponta negra, pipa, campos, iguaçu Violeiro, viola Em canção se transforma O tempo, a lida A cigana vida Viola, violeiro O gosto, o cheiro A mata ferida A cigana vida.