Um dia de guerra sem paz nessa terra sistema imundo não é invencível Eu sigo lutando sempre avançando revolta é tão grande me torna imbatível Acorda pra vida não sonha com ela Não adianta chorar só com a paz pra ter guerra Mãe acorda cedo com medo sombrio De ficar acordada com fome e com frio Eu quis fazer isso a culpa não é sua Hoje fica em casa e eu saio pra rua Pode pagar pra ver eu faço pra vencer É uma guerra constante eu não posso perder Só vai se lembrar do que é ruim pra dizer Se continuar pensando o que devia esquecer Tudo bagunçado é uma calamidade A emissora que conta mentira fala de honestidade Eu sigo no corre vivendo na luta Eles com dinheiro sempre na disputa Não importa se é PT ou PSDB Se continuar votando só quem perde é você Um dia passa mal outro dia passa bem Uns quer ser presidente outros querem ser alguém Cada rima cada verso fica mais inteligente Quando chega a idade adulta quer ser criança novamente Motim na guerra e mais uma alma se dispensa Sem reconhecimento facial e caixão lacrado no funeral Motim na guerra e mais uma alma se dispensa Sem reconhecimento facial e caixão lacrado no funeral Mais um dia de guerra e o sangue e jorrado na favela Madiba reencarna e vem governa o Brasil Com suas sabias palavras tu arranca do menor um fuzil Imbel ajoelhada implorando pra ter guerra Visando produzir fuzis, dinamite que massacra a favela Rico merece ter a cabeça como alvo no IPSC Miolo voando pra imunda mídia ver A fome prolifera em mais um dia de guerra Onde o sangue e lucrativo na viela da serra Nunca presenciou uma guerra do seu lado De fome só ver os mendigos que estão despejados Nunca sentiu o gosto do tomate do chão da feira Amassado que a mãe cato pra impor na geladeira A tiazinha pede um trocado no busão O boy fora do seu habitat da risa pensando que e piada Uma bala disparada acerta a senhora da quebrada Vai pro hospital fica nubente com a morte deitada Delator do caso se for pobre não adianta nada É perigoso se morto no outro dia por 2 bala Sem caixão pinho pra população de quebrada É caixão doado pelo covarde estado Motim na guerra e mais uma alma se dispensa Sem reconhecimento facial e caixão lacrado no funeral Motim na guerra e mais uma alma se dispensa Sem reconhecimento facial e caixão lacrado no funeral Mais um dia de guerra e o sangue e jorrado na favela Mais um dia, mais um tiro Menos um cria mais um tira Mais uma lagrima, menos um filho Que a policia tira com um tiro Sobe pro alto do morro Mais um fuzil que era do exercito do Brasil Aumentando o caos aonde habita o mal Semi automática escondida no quintal Na favela guerra parecendo ate o juízo final Falta hospital, no feriado O povo pode nem passar mal Na falta de medicamento E só mais um processo esquecido Mais um paciente em estado terminal Com dor e sem descanso Vivemos já sabendo Que a morte vem há qualquer momento E questões de segundos mais um Corpo na mesa de autópsia Em questões de direitos é mais um Morrendo na falta de melhora Sistema imundo que rouba Que xangô jogue um raio Em todos os políticos safado Que faz da desgraça do meu povo Aumento do próprio salário O povo com o mínimo Sem conhecer o máximo Aqui a disputa é de espaço No meio da guerra Só a favela toma aço Sem comprimido, doente Aécio e seu patrocínio Chapado, afundando no pó esticado Presidente patrocinando só seu lazer E o povo sem aposentaria Morrendo e envelhecendo não sei pelo o que Motim na guerra e mais uma alma se dispensa Sem reconhecimento facial e caixão lacrado no funeral Motim na guerra e mais uma alma se dispensa Sem reconhecimento facial e caixão lacrado no funeral Mais um dia de guerra e o sangue e jorrado na favela