Não sei se é certo ou se apenas me convém Mudar o incontestável com um porém Só para o ver o que vai acontecer Não me perdoo por estar preocupado Se estou abaixo, acima ou se fico ao lado Das incertezas e vícios de poder Eu sou uma bala perdida Um barco à deriva, de carona na maré Silenciando a rotina No espaço, no tempo, do jeito que vier Não tenho medo da contradição Se mudo os planos, sempre há uma razão Por mais maluca e estranha que possa ser Um dia penso que vou ser sempre assim Um dia acho que estou fora de mim E que só volto depois do amanhecer Eu sou uma bala perdida Um barco à deriva, de carona na maré Silenciando a rotina No espaço, no tempo, do jeito que vier Eu sou uma bala perdida Um barco à deriva, de carona na maré Silenciando a rotina No espaço, no tempo, do jeito que vier Misericórdia pela minha inocência Censura para a minha indecência Que venha tudo ou nada pra ficar A indiferença já faz parte dos planos Não vai ter nada por debaixo dos panos Independente do que devem me falar Eu sou uma bala perdida Um barco à deriva, de carona na maré Silenciando a rotina No espaço, no tempo, do jeito que vier Eu sou uma bala perdida Um barco à deriva, de carona na maré Silenciando a rotina No espaço, no tempo, do jeito que vier