Conecta Drama

Sonhos Ou Sepultamento

Conecta Drama


Arquitetando planos esquecendo de quantos manos
Com os mesmos sonhos insanos não chegou ao fim do ano
Travando guerra em combate, favela é um cárcere
Na mira do fuzil da polícia em cima da laje

Confessando pra você irmão, quase que não volto
Mas o coração ainda grande parte contém ódio
Pra não ter o remorso como peso em consciência
Olhar ainda ingênuo, amar é uma sentença

Reforço a oração, do portão pra fora é tenso
Arrancam sua cabeça até por expor seu pensamento
Corremos contra o tempo a favor do fracasso
Quantos favelado velado em caixão lacrado

Nem sempre quem tá do lado quer seu bem de verdade
Palavras são palavras e nunca revelou caráter
Dignidade extinta, quantos de nóis acredita
Que progresso é tá no morro com granada e ponto 30

De Ranger ou Zafira, de Hornet ou na Ninja
Cheirando cocaína com as puta na Captiva
Motivado a adrenalina na porta pro fim dos tempos
Conecta Drama narrando sonhos ou sepultamento

Não altero o contexto, conteúdo é o mesmo
São gritos de silêncio dos inocentes morrendo
A mente é um cativeiro pros refém do pesadelo
A pomba branca tem dois tiros no peito

Não altero o contexto, conteúdo é o mesmo
São gritos de silêncio dos inocentes morrendo
A mente é um cativeiro pros refém do pesadelo
A pomba branca tem dois tiros no peito

Repenso qual foi os erros, refaço nova estratégia
Revela ratos na reta vou reforçar a reza
Sem essa de trégua vi que já era, não adianta
Sonhos e sepultamento não traz esperança

E as crianças já não leva sorriso estampado não
Herdeiro dos traços físicos em decomposição
Acumulando frustração de Janeiro a Janeiro
Decapitando a fé, sem perdão no cativeiro

Aqui vence quem for ligeiro, é, quem tiver dinheiro
Tanto faz, prioridade aos verdadeiros
Mas peço breck no enterro menos velório inocente
Que a gente sinceramente só quer viver, cê me entende?

Feliz, tranquilamente de cabeça erguida é isso
Juntando o que sobrou de ontem pra se manter vivo
Quem esteve no labirinto da solidão sem saída
Sabe o quanto sofre um coração sem autoestima

Na mira da sociedade hipócrita maliciosa
Maldade na bota, mil inimigos batendo na porta
Trazendo buquê de rosas no jardim do medo
Conecta Drama narrando sonhos ou sepultamento

Não altero o contexto, conteúdo é o mesmo
São gritos de silêncio dos inocentes morrendo
A mente é um cativeiro pros refém do pesadelo
A pomba branca tem dois tiros no peito

Não altero o contexto, conteúdo é o mesmo
São gritos de silêncio dos inocentes morrendo
A mente é um cativeiro pros refém do pesadelo
A pomba branca tem dois tiros no peito

Não adianta olhar pro céu anjos não sobrevoam o rio
Pra não ter asas crivadas com traçantes de fuzil
Não surtiu as orações, por aqui não fez efeito
Perdidos no pecado sem fé no arrebatamento

Vi força inimiga devastando vida em lares
Dominando milhares entre biqueiras e bares
Até Jesus chorou não escapou da sentença
Do instinto destrutivo do homem e sua descrença

Quantos Cristos na cruz ainda vamos ter que pregar?
Pra ver que a humanidade aqui nunca vai mudar
Corremos contra o tempo reféns do sentimento
Marchando a ruína cada qual com seus defeitos

Vi caixões lacrados iluminados com vela
Coberto sobre rosas em velórios na favela
Em meio a miséria admiro aquele que reza
Renasce a esperança caminhando sobre trevas

Sobrevivendo a guerra, superando sequela
Sem medo do futuro do que o amanhã espera
Sigo escrevendo páginas fatos depoimentos
Conecta Drama narrando sonhos ou sepultamento

Não altero o contexto, conteúdo é o mesmo
São gritos de silêncio dos inocentes morrendo
A mente é um cativeiro pros refém do pesadelo
A pomba branca tem dois tiros no peito

Não altero o contexto, conteúdo é o mesmo
São gritos de silêncio dos inocentes morrendo
A mente é um cativeiro pros refém do pesadelo
A pomba branca tem dois tiros no peito