Eu só queria, um mundo diferente pros mano com mais amor E não ver, os muleque se armando Sem terror, impondo medo, quantas mães irão chorar Com o filho baleado pela merda de um celular Porra! Já não dá, nem parece ser gente da gente Cadê a disciplina, compaixão na quebra carente Se perdeu entre viela e cativeiro E o resgate pra salvar o amor, refém do desespero Acabou, como a última gota de lágrima Não para! Vai na fé vagabundo tamo junto até a alma Separar do corpo, graças a Deus tô firme Com o microfone em mão pra não ter que trocar pelos rifles De precisão, mas atenção muleque, na selva Não tá fácil pra ninguém, palavra é um tiro na guerra Mais atitude, defenda sua postura com honra Que a oração da mãe de joelho rezando na goma, não seja em vão E que as asas dos anjos divino Proteja das bala nesse campo de extermínio Fé é tudo que eu tenho, desde cedo acostumamo Acordar, abrir a janela e vê no rio, os corpos boiando Quantas mortes, só tragédia terrorista Quantas mães ganhando a vida, com prostituição da filha Que esse mundo tá perdido memo e nada recupera Além das trincheira da guerra A fé é tudo que me resta Só a vitória me interessa, reflexão A vida se resume, nesse mar de ingratidão Vi o anjo do perdão baleado em meio a guerra Refém dos próprio medo, a fé é tudo que me resta E é de São Vicente que vem a convocação guerreiro Das ruas remete a voz que dá vida aos becos Ei parceiro, Brasília DF não é diferente O que nos resta é só a fé, nesse pente por pente E os sonhos são executados ainda na infância E os fuzil vira brinquedo nas mãos das crianças Os rifles e as pistolas ainda é consequência, da incompetência Do Estado e de sua ausência Não tema os cativeiros, não choque com os morteiros Não tema com a ação dos parceiros Não chore com os enterros Porque vozes corromperam coração antes pacífico Hoje entrega uma vida, pra tirar o bem dos ricos Como a mente dos psico, o crime pensa trabalha Focado na missão, e se é guerra encara Sem medo da morte a mil volts O peito cheio de ódio Encarcerando o amor, assim nasce os velórios Tentei chegar numa solução, não vi nenhuma meu truta O instinto dos pivete é monstro, as mina aos treze é puta O capitalismo segue, desenfreado Amordaçando a esperança, os sonhos estilhaçados E nos veneno nóis ainda caminha, arrastando a quebrada Longe da paz e da glória, em meio ao sangue e as armas Esse mundo ta perdido memo e nada recupera Além das trincheiras da guerra, a fé é tudo que me resta Só a vitória me interessa, reflexão A vida se resume, nesse mar de ingratidão Vi o anjo do perdão baleado em meio a guerra Refém dos próprio medo, a fé é tudo que me resta