O meu orixá veio avisar Esse é o ano da sentença Corre que o karma vem pegar Vai colher o que plantar Ano da sentença, agora tu vai pagar A vingança tá servida, disse o meu orixá Tá na hora de colher o que tu botou pra plantar Só que a semente podre nunca vai fertilizar Nem com reza braba tu vai se libertar O sal grosso do teu banho vem de rá-tá-tá-tá Samba, samba nego, enquanto há tempo pra sambar Porque o sapo tá com o teu nome na boca O som pela cidade se espalha Do morro vem à cidade das palhas Recompensa de batalha O karma tarda mais não falha Entra e joga pesado na roda Ogum é quem guia minha ginga Brigando com a lança de São Jorge Os dragões me chamam de ruína Abram alas para os filhos de Ogum O impossível não existe para quem é fora do comum Suas atitudes podres nunca vão me derrubar Meu orixá veio avisar, a liberdade vai cantar Ie-laiá, a liberdade vai cantar Ie-laiá, as raizes vão vingar Ie-laiá, é o samba do meu orixá Ie-laiá, vocês não podem nos tocar O som pela cidade se espalha Do morro vem à cidade das palhas Recompensa de batalha O karma tarda mais não falha Entra e joga pesado na roda Ogum é quem guia minha ginga Brigando com a lança de São Jorge Os dragões me chamam de ruína Chegou a hora, chegou hora Esse é o ano da sentença Chegou a hora, chegou a hora Esse é o ano da promessa Chegou a hora, chegou a hora Esse é o ano da vingança! O meu orixá veio avisar Esse é o ano da sentença Corre que o karma vem pegar Vai colher o que plantar