Nova tendência do ano a policia esta lançando/ O tapete vermelho é do sangue do mano que o pm esta desfilando/ Da entrevista sai bem na foto modelo carrasco/ É moda grife nacional pelo governo patrocinado/ Política violenta de uma democracia sangrenta/ Onde o sistema genocida pratica atos fascistas/ Agora a cidadania esta sendo cobrada/ Com fuzil pistola escopeta granada/ Uma guerra civil sem trégua explodiu/ Nesta pátria também chamada de mãe gentil/ Idolatrada salve salve família que não tem comida/ Idolatrada salve salve detento com pena vencida / Idolatrada salve salve realidade dura/ Ser algemado espancado réu confesso sob tortura/ Corpo de delito tudo certo nada consta/ Pm tem curso de preparo pra não deixar hematoma/ Segurança publica lembrado a ditadura/ O giro flex anuncia que a ss esta nas ruas/ Invadem seu barraco na madrugada bem armado/ Pra te exibir como um troféu morto no noticiário Não convém classificação tira tarja de censura/ Pra eles seu corpo metralhado da mais prazer que kamasutra/ O dialeto é agressivo pro leigo é maquiavélico/ Ruas tipo viatenãm filial do inferno/ Cotidiano sangrento o demônio sorri o tempo inteiro Violência generalizada de janeiro a janeiro As lagrimas que corre no rosto da senhora / Debruçada no caixão o corpo do seu filho molha/ Pra muito só um nóia que o sistema ignorou/ Mas seria diferente se fosse ilho de doutor/ Tema do inicio ao fim do jornal da globo/ A socialite só se assusta com o corpo carbonizado/ Na tv só é tragédia filho do empresário/ Encontrado reconhecido por dna/ Olha no espelho e veja quem vai chorar/ Os relatos sanguinário não tampo o sol com a peneira/ O que acontece no mapim assusta até o capeta/ O menino que já é homem tem outra esperança/ É ser bandido de renome não pensa na disneilandya/ A brincadeira das crianças na quebrada é diferente/ Piq esconde das balas pega pega com a pm/ Pânico nas ruas a policia espalhou/ Traficante milícia quem causa mais terror/ É essa a atitude do mano desempregado/ Que a três anos tem uma vida extremamente miserável Passa jóia madame cadê o dólar doto/ Ai boyzão sem gracinha se não estouro seus miolos/ Não to nem ai cansei de viver na pior Se o seu sangue me der o melhor eu vou beber num gole só/ Fodase se é desembargador ou juiz/ Se não colaborar vai comer capim pela raiz / Pra mim o seu diploma não quer dizer nada/ Se vacilar vai ser um cadáver encontrado na estrada/ Os fatos são verídicos sem sensacionalismo / Meu rap é pesado porque o mundão ta sinistro/ Refrão Então me diz quem não quer ter jato a disposição/ Carro importado milhões na cota casa de três quarteirão/ Não preocupar com nada e aos pés ter o mundo/ Reunir toda família e viajar pra acapulco/ Então ladrão ambiciona o banco do brasil/ Resultado é iml vários tiros de fuzil/ Mano eu sei que é foda ver a panela vazia/ E sua mãe chorando com dez reais pra fazer compra pra trinta dias/ Ver o seu filho brincando do lado de fora/ Ser artilheiro no campo de terra mais a bola é de sacola/ Dói quando aproxima o dia das crianças/ E não ter um puto no bolso pra comprar lembranças/ Na tv do vizinho propaganda ele viu/ Pediu de presente de aniversario um carrinho da hot will/ Puta que pariu que merda de vida/ Não vou mendigar esmola fatores que geram latrocida/ A partilha é mal feita desigualdade é letal/ Alguns ganham cinqüenta mil e muitos sem um real/ O sangue sob pros olhos ódio aflora na pele/ 380 impõem respeito nem vem com talão de cheque/ Mais um novo empregado na indústria do crime/ 157 cão raivoso cheio de apetite/ Mas tudo isso tem um preço muito alto a ser pago/ Ou você sobe a montanha com deus/ Ou desce a ladeira com o diabo/ Sem temer o castigo divino o latrocínio é o esporte/ Pra quem vive de miséria o inferno é só um playground/ Refrão