Mar calmo marinheiro ruim A estratégia é não descansar Quando a esquiva dói mais do que soco As cicatrizes do rosto dirão O que eu sei foi forjado na luta A força bruta vai se lapidando Num tiroteio se morre matando E as fissuras vão te derrubar Na fúria contra máquina me batizei O acidente é ocidental O inimigo não tem cara eu sei Preles daremos o nosso pior Fogo, forca, outro julgamento No purgatório nunca acreditei Olho por olho no dente por dente Quem é o inimigo, quem é você? Somos crianças ocupando escola! Somos indígenas e quilombolas! Somos sujeitos da nossa história! Não passarão! Não passarão! Mar calmo marinheiro ruim A estratégia é não descansar Quando a esquiva dói mais do que soco As cicatrizes do dedos dirão