Concílio de Trento

Tomara Que Não Chova

Concílio de Trento


Aprendi a viver depois de tantos erros
Com relatos do passado revivendo nos meus olhos
Não posso ser tão neutro quanto você
Tenho a vida pra zelar, caráter a declarar

As aparências enganam, enganados continuamos
Crentes que está tudo por onde andamos
Relações existem porque aprende-se a lidar
Com os defeitos, malfeitos e efeitos sobre nós mesmos

É preciso dar para receber
É preciso crer pra se proteger
É preciso amar pra não se devorar
E é preciso ter pra não se arrepender

Tomara que não chova
Tomara que não chova

Do que não vai assumir a autoria da desgraça
Mas do que vai assumir a criação dos nossos sonhos
Diante os estranhos nada vai ser como antes
Eu fui um erro constante aclamado pelos amantes

Precisei reconhecer as quatros fases da idade
Junto as cores dessas dores, correnteza desses valores
Rejuvenescido trago tudo pela verdade
Agora posso encarar essa cidade

Movido pelas águas, fervido sem cabeça
Não olhos mais pra frente, só por cima da beleza
Ouvido sem minha alma, servido sem cabeça
Não olhos mais pra frente, só por cima da beleza

É preciso dar para receber
É preciso crer pra se proteger
É preciso amar pra não se devorar
E é preciso ter para não se arrepender