E amanhece O dia, capital, no horizonte se engrandece O sol já vem chamar o clima tropical que aquece Central é região onde o mercado acontece Acorda cedo, pega o ônibus lotado. raja, amazonas ou cristiano machado? Não interessa. com a vista do curral desde 1897, só se sabe que aqui nada se apressa. Saudades chegam de todos os lados Tirar foto lambe-lambe, e os blocos enfeitados Muros retorcidos pintados pelo passado Grafites explanando o que nunca foi explicado Até que chega: mineirão, domingo, e eu já peguei o meu tropeiro Ah, rivalidade, atlético e cruzeiro De “role” na pampulha ou copo sujo por aí Cola em bh, ouro de minas tá aqui! Não sei se meu grito vai ecoar por sobre a serra Mas se você puder escutar, vê se me espera Que eu to voltando pra bh, ver os amigos Não que eu tenha algo contra o mar, é até bonito Mas não sou “lesk” de litoral Eu nem nasci no litoral E anoitece A noite, capital, no horizonte se engrandece O vento vem cantar, arranha céus que crescem Luzes orquestrando as noites que acontecem Essa é assim ó Quebrada no papa admirando o curral Campos rupestres, cerrado, tipo moldura natural Mas quem diria, capitão joão leite chegou Caçando ouro no curral del rei que o próprio fundou E o puxadinho cresceu, virou um aglomerado Horizonte belo surgia na fazenda do cercado Cultura, parada, estação! prainha de concreto é movimento meu irmão? Os irmãozim, correria daquela repressão Dois lados podres do orgulho dessa via de uma mão Leste, oeste, barreiro, pampulha, centro, sul Grande bh, minas gerais, aquele céu azul A criançada, as trilhas, as pistas do mangabeiras “bater” de skate é vida, atravessar fronteiras Não sei se meu grito vai ecoar por sobre a serra Mas se você puder escutar, vê se me espera Que eu to voltando pra bh, ver os amigos Não que eu tenha algo contra o mar, é até bonito Mas não sou “lesk” de litoral Eu nem nasci no litoral