Vi o amor no mais doce lamento Vi uma flor a bailar com o vento Vi na areia o barco onde tu vieste E a tua boca de amora silvestre Ai porque vejo tanto Ai quero arrancar este pranto Vi a minha vida na boca de um lobo Vi a despedida no bico de um corvo Vi na areia o barco onde tu vieste E a tua boca de amora silvestre O 20 que eu quero Não é o tempo que eu espero e Não é "eu tento se der" e O pensamento a tolher e Não é o vento sequer A bater noutra mulher Não é a filha dum pai a Pôr uma mãe a morrer Visão 2020 com 20 no teste Detestado na tuga, carinha de peste Pano na cabeça e boa veste, Isabel Silvestre do Sul, não sei quem me enceste Eu juro eu vejo bem Eu via-te nos barcos a chorar também Eu juro eu beijo bem Mas o beijo que era teu eu não dou a mais ninguém Ai porque vejo tanto Ai quero arrancar este pranto Ai porque vejo tanto Ai quero arrancar este pranto