Você não se conhece, na hora do sufoco Os limites aparecem, claros como a água Na hora de zoar o controle some Cachaça em copo de boteco Tem terreno em que eu não ponho o pé O inconsciente dá aviso prévio Sozinho você é um, com a galera é outro Tem malandro, tem polícia, eu tô na disciplina Pego no batente, firme, duro e pesado Salário de escravo, escravo do salário Foço minhas letras sem mudar os fatos Sem aumentar o calor da chapa Devo e quem não deve, vou pagar as prestações Tristes são os juros que acabam com dinheiro Não dá nem pra dar um rolezinho Não dá nem pra dar um rolezinho Eu quero dar um rolezinho Eu quero dar um rolezinho, um rolé, um rolé, um rolé, um rolezinho Eu vou cair, não vou cair Não vou vacilar, vou vacilar Não vou me perder, vou me perder vou me segurar, me segurar