Refrão: Não sei por que tanto preconceito Se a guerra aqui não sou eu quem faz Apenas um poeta do gueto que não aceita O descaso jamais Se o crime aqui vem pra destruir Sei que orap pode resgatar, cresci nas ruas Me tornei assim, sei que suas regras Não vão me domar Parte 1 É tudo nosso sangue bom até o fim Dos barracos de madeira até as flores do jardim Nossa cara e essa mesmo nego sabe qual é Compromisso e lealdade to com deus vou fé Não dei ouvidos pra quem sempre me julgou assim O preconceito e mato como verme de mente ruim Que aqui te julga sem pensar de maneira covarde Me tiram de tempo por cantar expressando a verdade Meu conteúdo faz estrago na mente oprimida resgata o Irmão aqui descrente de volta pra vida, sabedoria de quem sabe Aquilo que fala, pois querem você encarcerado ou crivado de bala Sei que e foda né parceiro tente me entender o crime te seduz Mas nessa guerra quem morre é você, sei que a paz não e um sonho Depende de nós mudar a realidade aqui imposta por nossos algoz. Parte 2 Sobrevivente das estradas do vale da sombra da morte A onde o crime mata sem perdão irmão tem que ser forte Contar com a sorte aqui e quase que inevitável se Tem mãe chorando sobre o corpo do filho queimado Não e tão fácil viver e conviver com isso enquanto Tem parlamentar orando com vossos discípulos Manchando o nome de quem tem o amor verdadeiro Blasfêmia completa sem temor adorando o dinheiro Cenas que chocam me revoltam parceiro ao extremo Num dedo de deus pesando a mão do meu mestre supremo Sabe julgar né pilantra de terno e gravatá que sem sentimento Estimula a revolta que mata, sei que você não quer saber do que vejo e o Que vivo é fácil criticar e na madrugada chamar de bandido, sei que A paz não e um sonho depende de nos mudar a realidade aqui imposta Por nossos algoz. Refrão: Não sei por que tanto preconceito Se a guerra aqui não sou eu quem faz Apenas um poeta do gueto que não aceita O descaso jamais Se o crime aqui vem pra destruir Sei que orap pode resgatar, cresci nas ruas Me tornei assim, sei que suas regras Não vão me domar Parte 3 Fazer oque se nós e foda fala gíria e tem gingado Não gosta de polícia nem de bico atrasa lado Nós gosta e disso aqui muito rap e muito som Aqui e a favela ladrão só sangue bom (colagem realidade cruel) Que invade os barracos como um vírus da trilha sonora Cultura de preto favelado parceiro né moda para vocês ouvir No carrinho que ganhou do pai aqui e sentimento de revolta Em fuga de alcatras não tenho nada e agradeço o que rap me trás Um brinde pra nós que resiste ao descaso rapaz Motivação que talvez seu Q.I não entenda, o ódio lapidado faz estragos e De ponto quarenta ,é só um terço do problema Que você criou a ponta do iceberg que resulta em maldade e terror sei que a paz não e um sonho depende de nós mudar a realidade aqui imposta por nossos algoz. Refrão: Não sei por que tanto preconceito Se a guerra aqui não sou eu quem faz Apenas um poeta do gueto que não aceita O descaso jamais Se o crime aqui vem pra destruir Sei que orap pode resgatar, cresci nas ruas Me tornei assim, sei que suas regras Não vão me domar