O corpo esta cansado, um gosto amargo A saudade é uma velhice que me dói A falta é grande o espaço é pouco Gente grande me ensinou a ser gigante Mais eu prefiro ser daqui! Te cauçei quando cauçei os pés dos meus irmãos Falei de amor, quando pediram e reparti o pão O cego foi curado quando enxerguei Então se ouviu a voz quando me calei A vida é bela o tempo é bad não espera... Dei bobeira me assustei O homem nú em seu jardim Mais a serpente era crente e o persuadiu Cativo em seu próprio conhecer O verbo se fez carne e eu sobrevivi A vida é bela o tempo é bad não espera... Dei bobeira me assustei O mito da caverna, vou sair da minha caverna Exorcizar tudo que hiberna bem no cerne do meu ser Eu vou ver florescer o deserto de pedras que insiste em crescer O grito da caverna, vou sair da minha caverna Escutar o meu silêncio ignorar aquele eco que me fez entender tudo errado! Vou voltar, libertar, vou cuspir nas bandeiras fincadas Ser quem eu sou! Só ser quem eu sou!