Aurora de sangue, mundo esquecido Onde bravos decidem morrer Em razão de suas vidas e de suas famílias A lei aqui é vencer... Ou morrer com honra, jamais a escravidão! Bandeiras negras, banhadas em sangue, Estampadas com seu brasão Gritos de fúria assolam o vale da morte Onde não há compaixão! Aurora de fogo, bestas nos céus Algozes alados, poder! Lobos famintos, presas ao chão Só lhes resta seu sangue verter Para que morram com honra, jamais a escravidão! Bandeiras negras, banhadas em sangue, Estampadas com seu brasão Gritos de fúria assolam o vale da morte Onde não há compaixão! Mas em meio à tormenta surgiu alguém Decidido a seu povo erguer! Liderando um a um, lágrima e fúria Dor e paixão, vencer! Para que vivam com honra, jamais a escravidão! Bandeiras negras transformadas em cinzas, Fogueiras humanas, ritual Gritos de fúria triunfam no vale da morte Onde não há compaixão!