Foi sugerido o esforço e um sorriso a zelar Que o vício traga conforto e as cinzas mostrem o mar Vem da janela a razão e o inverso é me ver No espelho de suas mãos, no rosto do desprazer - O que eu vejo é um mundo sem nossas mãos - O que eu vejo é o que você ainda vai ver Ela secou com um riso pálido o meu jardim - Uma distopia tão clichê e vazia assim Foi sugerido o esforço, sem ironizar A afirmação traz o inverso: espinhos feitos de ar A lembrança é amarga, a rotina engrossa o tom Eu pergunto se estou em algum jogo? Onde está meu lugar? - O que eu vejo é o claro caindo das mãos - O que nós vemos serão sempre impressões Ela alertou que o desencontro não estava aí E outro café regará o meu jardim Ela mentiu sobre reencontrar E sorriu sem desafiar