Chega em casa e ainda cansada Segue o protocolo de servir É maria e outros nomes violentados Que (in)formalmente querem fugir Gritar contra estes moldes Que invadem este gênero Mulher, mulher, mulher Das facetas que esmagam o teu corpo Das bagatelas que sufocam tuas lágrimas Das chamas desperdiçadas Desesperadas...desesperadas! Virgem, santa, vadia ou profana É tua floresta E as invenções continuam A tortura também Mesmo que velada ou amparada por uma lei Que fingiu não ouvir O teu pedido de socorro O teu pedido de socorro