Num casebre deixado no mato Ainda restam as portas de malha Falhas na janela do quarto E o teto que fora de palha Quando o relâmpo cortou o serrado E alumiou a lamparina apagada Que cultuava o antigo retrato Que o triste mulato afagava E moldado por uma navalha Um oculto e curto relato O lamento de um triste mulato Os traços da paixão que é falha Ah! Sentimento que se tranca E que é só dor Iludindo o ébano de minha cor pela branca