Código Penal

m.e.c.d.i

Código Penal


Meu eterno crucifico de luto
Submundo vida de vagabundo
Meu conselho não é grátis
Se fundindo atrás das grades
Minha revista na ponta do lápis 
Se perdoado pela morte sem chance
Atitude deixam lagrimas de sangue 
Sentimento, sofrimento, pensamentos
Na vingança embaçada solamento
Enquanto morrem, to aqui escrevendo pai o que estou vendo
A cada dia, a cada hora
Fico esperto estou lá dentro
A malandragem da um tempo
Homem traído fracassado sabotage
Na minha quebrada rola muita sacanagem
E pressão policial, já senti na pele é mal
Muitos pagam pelo que não fizeram
Confundiram traficantes assim disseram
Os caminhos do perdão são esquecido
Por que todos os caminhos no final nos leva a morte
E não encontra inocentes nem culpados 
Nós aqui apenas vitima do ódio 
O tempo passa clima tenso
Não me vejo até umas horas
No meu quarto vou ouvindo
Tic-tac uma bomba relógio 
Logo em seguida o meu medo se confirma
Na madrugada ouso tiros correrias
Depois ouso uma sirene de policia
Mulequeto robô,  dineboia, dedo duro agoniado já agora
Assassinado debaixo de 7 palmos 
Enquanto muitos seguem sua sina
Logo estacam
Mulequeto robô, dineboia que agora está no inferno com capeta
Pode te certeza 
Por isso pense antes de qualquer treta
E não se envolva, e não se meta
E não se mate, e não se luta
Deixe de treta, entenda a letra
Ou então você foge da voz da verdade
E concerteza vai cair na cova
E se sair da cova o laço dos seus próprios erros vão te prender
Aí você vai ver que a morte o espera de braços abertos 

Quem dá tiro, leva tiro
Não nascemos para matar pá, pá
Quem dá tiro, leva tiro
Na matança dos inimigos ralam pela paz
Quem dá tiro, leva tiro
Armadura quando o ferro é para o mau
Quem dá tiro, leva tiro
Uga-uga por envia-lo então 

Pretos, pobres e credos
Discriminados homens e sexo
Crucificado por uma parte sério
Sobe estirados pelos bandidos governantes
A minha vida ou a sua não é como antes
Como a merda, o que você espera
Convivendo nas periferias
Onde só existem guerras
Pó crê molequim
Nunca espere leva um tiro no meio da testa 
É só inferno, é só festa
Mas na verdade é só Deus que te testa
Quem dá tiro, leva tiro
Diz o ditado da periferia
Então respeite chegado
Que vive em paz e vive sossegado
Nas quebradas de Brasília, descuidou se fudeu
Não der mole em quem atira, descuidou se fudeu
Acender um baseado, descuidou se fudeu
Fique esperto com a policia, descuidou se fudeu
Nós somos Código Penal, descuidou se fudeu
DF aqui significa, descuidou se fudeu
Rapaziada de atitude, descuidou se fudeu
Marcou malandro na esquina, descuidou se fudeu
Minhas lombras me levam no tempo 
E misturam minhas idéias
Já passei por maldade, misérias 
Mas recuso o cheiro da Eva
Pois nas quebradas de Brasília o que impera é o medo da morte
E o medo da bala
É o terror empôo em todo lugar
É artigo numero 1
Respeito na quebrada
Artigo numero 2
Não se meter em parada errada 
Artigo numero 3
Cagoete vai pra vala
Artigo numero 4
Descuidou se fudeu
Artigo numero 5
Vai com Deus 
No dia dos finados 
Vou ver os meus chegados
E peço a todos 
Que eles descansem em paz

Quem dá tiro, leva tiro
Não nascemos para matar pá, pá
Quem dá tiro, leva tiro
Na matança dos inimigos ralam pela paz
Quem dá tiro, leva tiro
Armadura quando o ferro é para o mau
Quem dá tiro, leva tiro
Uga-uga por envia-lo então 

Quem dá tiro, leva tiro
Quem dá tiro, leva tiro
Quem dá tiro, leva tiro
Quem dá tiro, leva tiro