Saindo pro rolê trombei a galera Na porta de casa com o goró a minha espera Saindo no portão com o jaco na mão Logo mais a frente passou o camburão Mais uma cota avistei a multidão Logo percebi que tinha um parceiro no chão Trocando uma idéia com o tio do parceiro Ele me falou que o muleque era pedreiro Já foi mais uma vítima dos ratos fascistas Ratos fascistas que tiram a vida De trabalhadores da periferia Todos armados até os dentes E ainda nos chamam de delinquentes Vamos acabar com os ratos fascistas Temos que acabar com os ratos fascistas