Uma cigana leu a minha mão E me pediu que não tirasse os meus pés do chão Vi nos teus olhos abertos o mar Abertos sem saber por onde iria navegar Me aprisionei na tua previsão Sem saber como guardar os segredos do mundo Sonhei que no fundo podia voar Há de haver quem não se engane Duvide, prefira ler a vida para se orientar Há quem duvide da vida e vai na cigana Que já sabe aonde a vida vai chegar Eu que nada sei da vida, fui lá na cigana Ela disse anda, mas quero voar ah ah ah ah